"- Vamos passear na praaaçaaa enquanto o Saci não veeem. Saci é um menino que não pega ninguém!"
A ação desafiadora do dia foi a de caçar (ou sermos caçados!) pelo Saci (- Qualquer movimento suspeito e você poderá e arrepender! - fala emprestada da Débo-bo-bora, de A Ver Estrelas).
Assim, já fora de época, nos embrenhamos na 'mata' (pracinha na rua da escola) com garrafas (pets, com as devidas cruzetas) e peneiras, torcendo por um ventinho atravessado: sinal de Saci na área.
Cobertor amarrado em árvore (- Como a minha coberta foi parar ali, L*? Eu não falei pra vc levar pra Prô Andreia? - Mas, eu levei, Prô!), carapuças espalhadas (pra quem pensa que o Saci é um só, engana-se redondamente: são vários!), vozes (além de mim, que sou mentirosa com DRT, muitos juraram ter ouvido, também!), descobrimos, numa árvore grande que ficava no morro mais alto, um objeto mais do que estranho que, na ação mais afoita do G* rolou morro abaixo (ai meu pote!), assim como o M*, nada acostumado com fortíssimas emoções (pior que ele, só o P*, que não houve quem o convencesse sair da escola, de jeito nenhum).
- Vai ficar com a Professora Laura!
- Justo com ela?
- É isso, ou praça!
(Love, Laura! Vc minha deixa, assim como era a Dani, na Emei Najla, nos momentos em que a sala pega fogo!)
Os pirulitos coloriram a grama seca, e o pote? Professora Andreia (ninja!) arrasou numa defesa espetacular, antes que ele se espatifasse no chão (era de vidro, ufa!).
Exercendo o poder (e 'ai' de quem falar 'maldadeza'!) que me é peculiar, concluí no coletivo que pirulito de Saci só pode ser consumido depois de 7 dias (quando ele tiver se libertado, conforme reza a lenda).
Fechei a brincadeira correndo na frente e dando nós (pendurando algumas, tb) nas blusas que estavam fora das mochilas.
...E, como sou uma 'pessôua bôua', espalhei os pirulitos que não couberam no pote pela sala.
O que aconteceu depois... A seguir, cenas dos próximos capítulos
E, bora, que no livro verde ainda tem lenda pra caramba a ser contada. A de amanhã será a do Negrinho do Pastoreio.
Ps: E como o Universo não deixa barato, saldão do lado de cá: professora Eliana toda lanhada (vide foto) e com uma coceira desesperadora, que nem de urtiga.
Ah, sim... Da perna? Depois eu conto!
*valeria uma foto, mas...
