Histórias Bem Contadas - SP - Brasil

Histórias Bem Contadas - SP - Brasil

domingo, 9 de abril de 2017

Quando vc 'vive' a cidade na qual reside

Peguei o ônibus, claro, desci no ponto errado. Vim caminhando pela Estrada das Lágrimas, pensando que pouco havia de minhas marcas ali (falo de traquinagens, mesmo!), quando deparei-me com o cemitério.
Lembrei-me do dia em que, enganada pelo horário de verão, fiquei presa lá dentro. Corri pro portão principal: tb fechado!
Fui até a ADM, literalmente REZANDO pra que alguém ainda estivesse trabalhando. A porta tava aberta, ufa!

Eu: - Boa noite...

Eu, ainda: - Oi, boa noite!!!

De repente, 'me' aparece, do nada, uma figura, que até hoje tenho dúvida se era ou não era desse mundo. Ele tinha um tipo alemão, mas de pele esverdeada e com os olhos bem vermelhos.

"Deve ser pré requisito pra trabalhar aqui!", pensei. Nem nos momentos de desespero o bom humor me abandona. Seguro o grito.

- Moço, quero sair daqui!

- Vc tem que passar pelo velório.

- Muito obrigada, descanse em paz!

E me mandei sem olhar pros lados.

sábado, 7 de maio de 2016

Traquinagens ou, "Aaaaaa volaaaaar! Vamos a volaaaaaarrrrr!!!"

- Mar, minina, que tu nem tem mais id... Cadê o juízo???

- PERDI!!!

Sim, PERDI completamente o pouco que me restava.
COMPREI, COMPREI, COMPREI!
E EU VOU.
Com pé quebrado ou osso colado; bota de Paquita Robotica ou AllStar novíssimo (sim, porque no desejo de andar já comprei vários pares!) 

"Let's fly for recreation
'Cause flyin' makes our lives alot better
Accept our invitation
Celebrate with us in the sky, fly!

Fly away, let's fly far away
Almost anything can happen
You and I together we’ll find our way
Fly away, let's fly far away
Out to find a new adventure
Anything can happen today"

 

E de repente, tudo que tava tão CHATO...


CINCO...

CINCO DIAS!!!


terça-feira, 7 de julho de 2015

Hoje descobri um livro maravilhoso!

Tava bem bolada, como dizem as crianças, de realizar tal tarefa, chatíssima!
Enquanto empacotava as coisas da sala de aula por conta do recesso (para mim e férias para as crianças), na parte dos livros, demorei-me um pouco mais. Fui olhando os títulos, separando as páginas soltas e deparei-me com um livro que nunca tinha visto. Na verdade chamou-me a atenção a autora.  Oi, Eliana? Como assim Cora Coralina passa por vc todos os dias e vc nunca viu? Pois é!

Parei tudo, lavei as mãos e fui ver do que a história tratava. Me encantei e imediatamente quis compartilhar com os alunos, mas... aquele sentimento de descoberta de uma nova história ainda estava tão frágil e tão emocionado, que achei melhor deixar pra outra vez. 

Cheguei em casa, fui logo procurando um pra mim e descobri que o Itaú havia relançado a obra.

Agora ele está aqui bem pertinho, Já duas, três vezes mais. E quero contar tal qual Cora escreveu, sem errar uma palavrinha que seja. Adoro Cora, adoro cocada!

 


SINOPSE

O conto As Cocadas, publicado pela primeira vez em O tesouro da Casa Velha, um dos últimos trabalhos de Cora Coralina, ganha nesta edição as cores, os traços, as ilustrações tão sintonizadas com a infância do artista Alê Abreu. A narrativa em primeira pessoa, curta, direta e, ao mesmo tempo, detalhista no que é preciso - qualidades de quem conta mesmo um conto - envolve a criança, desafia sua curiosidade a cada linha, desperta o desejo de descobrir a resolução do conflito vivido pela personagem: Eu devia ter nesse tempo dez anos. Era menina prestimosa e trabalhadeira à moda do tempo. Tinha ajudado a fazer aquela cocada. Tinha areado o tacho de cobre e ralado o coco [...] O coco era gordo, carnudo e leitoso, o doce ficou excelente. Minha prima me deu duas cocadas. Duas cocadas só [...] De noite, sonhava com as cocadas. De dia as cocadas dançavam piruetas na minha frente.


DADOS DO PRODUTO título: AS COCADAS
isbn: 9788526012523
idioma: Português
encadernação: Brochura
formato: páginas: 24
ano de edição: 2007
edição: 1ª


autor: Cora Coralina
ilustrador: Ale Abreu




Cora Coralina é o pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto (1889-1985), que nasceu na cidade de Goiás, antiga Villa Boa de Goyaz, em 1889. Filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e de Jacinta Luísa do Couto Brandão, Ana nasceu e foi criada às margens do rio Vermelho. 
 
Aos 15 anos de idade, Ana, devido à repressão familiar, vira Cora, derivativo de coração. Coralina veio depois, como uma soma de sonoridade e tradução literária. Foi uma poetista e contista brasileira de prestígio, tornando-se um dos marcos da nossa literatura. 
A autora iniciou sua carreira literária aos 14 anos com o conto Tragédia na Roça, publicado no Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás. 
Casou-se com o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Brêtas e teve seis filhos. O casamento a afastou de Goiás por 45 anos. Ao voltar às suas origens, viúva, iniciou uma nova atividade, a de doceira. Além de fazer seus doces, nas horas vagas ou entre panelas e fogão, Aninha, como também era chamada, escreveu a maioria de seus versos. Publicou o seu primeiro livro aos 76 anos de idade e despontou na literatura brasileira como uma de suas maiores expressões na poesia moderna. Em 1982 – mesmo tendo estudado somente até o equivalente ao 2º ano do Ensino Fundamental – recebeu o título de doutora Honoris Causa pela Universidade Federal de Goiás e o Prêmio Intelectual do Ano, sendo, então, a primeira mulher a receber o troféu Juca Pato. No ano seguinte foi reconhecida como Símbolo Brasileiro do Ano Internacional da Mulher Trabalhadora pela FAO. 
Morreu em Goiânia, aos 95 anos, em 1985.

Nas minhas andanças...


...saio por aí descobrindo livros. Este está na área de conveniência do SESC Pinheiros. Crianças que amam ouvir histórias, mas papai e mamãe 'não tem tempo', fica a dica!

Era uma vez um 6A...


...que se autodenominou a "Turma da Banda de Rock in Roll". Silêncio: gênios criando!!!

Histórias Bem Contadas na FLIP 2015


"...Porque tudo que eu vivo vira aventura!"



 Desde a primeira edição que eu tinha vontade de conhecer a Festa Literária Internacional de Paraty. Bastou uma passadinha pela cidade no fim das férias de verão e decidido estava: voltaria para prestigiar a FLIP quem quer que fosse o homenageado.




Dei sorte, pois neste ano o assunto foi Mário de Andrade, vida pessoal e obra. 
Paulista, modernista, escritor, pesquisador, o idealizador das escolas de educação infantil e tantas outras atribuições que podem lhe ser dadas.


FLIP, FLIPinha, FLIPMais. Passamos por todas! E nos eventos paralelos nas casas das editoras e empresas jornalísticas.



Nas muitas caminhadas pelas pedras, eu muitíssimo bem acompanhada pela Aninha do Tricotando Palavras, nos encontramos com algumas celebridades, mas Francisco Gregório, autor e contador de histórias, foi quem mereceu a nossa abordagem e uma foto.





Autores falando sobre si e suas obras. Nos momentos de descuido foi que mais revelaram! Claudio Fragoso e Luis Rufatto, tão diferentes...

Foram 5 dias muito intensos de palestras, conversas e descobertas, com uma pausa para um passeio de escuna com direito a paradinha nas praias.

Talvez eu até ficasse mais para sentir a pulsação da cidade pós-FLIP, mas meu coração, embora feliz, estava desesperado de saudade. 
Este é o Teo, meu coelhinho, que me faz voltar para casa correndo de tanta vontade de, num momento Felícia, abraçar e apertar.




sexta-feira, 1 de maio de 2015

“Kotodama”

Na cultura japonesa há uma crença conhecida como “Kotodama”, cuja tradução literal seria “espírito da palavra”: toda palavra pronunciada produz uma vibração que pode afetar o ambiente, as pessoas ou objetos. Vibremos sempre no bem! Contemos boas histórias... E BEM CONTADAS!!!

segunda-feira, 27 de abril de 2015

HISTÓRIAS DE TER...RIR!!!



 DIA A DIA DE UMA CASA DE BRUXA

O antes...


 













O depois!


 






 Por quê? (Dissecando em partes)

Narrativas de acontecimentos sobrenaturais sempre estiveram presentes nas diversas culturas humanas. Os fenômenos, o fantástico e o sobrenatural, inexplicáveis do ponto de vista da razão, parecem sempre ter fascinado o ser humano.
O terror, gênero da literatura, tem sua origem na cultura popular. Histórias transmitidas oralmente de geração para geração, por meio de lendas, fábulas, “causos”, contos, ainda causam fascínio com suas personagens instigantes/intrigantes que povoam o imaginário.
Essas histórias permanecem importantes pela possibilidade de despertar o leitor/ouvinte para o entendimento de questões como o medo e a morte.
O medo é um sentimento essencial para a sobrevivência humana, pois ajuda a evitar o perigo e a progredir. O medo também pode causar prazer, ao liberar no organismo substâncias como adrenalina e endorfina, daí as pessoas buscarem essa sensação.
Muitos contos de suspense e terror tratam do comportamento e virtudes das pessoas. Histórias de terror, na sua potencialidade, podem auxiliar na compreensão do mundo.
A criação de imagens interiores durante o ouvir/ler/contar surge como possibilidade libertadora que adquire importância na construção do conhecimento e do desenvolvimento, tanto individual como nas relações sociais. Na trajetória da criança, ouvir histórias pode ser uma viagem através da imaginação por caminhos infindos de descobertas: outros lugares, outros tempos, outros jeitos de viver, de agir e de ser. É ação lúdica, movida por fantasia e imaginação.
A partir do fascínio provocado pelas histórias de terror, dentro do projeto “Histórias Bem Contadas” surgem as “Histórias de Terrir”.
 


Como? (Um pouco de arrepio…)
“Histórias de Terrir” surge do desejo de revisitar as vivencias de uma infância entre irmãos, permeadas por histórias ‘de cemitério’, de mãos sem dono, de seres que moram debaixo da cama e no escuro dos armários, e de tudo aquilo que não se vê.
E a graça, onde está? No riso nervoso e catártico da descarga de adrenalina; em descobrir que existem monstros que são tão atrapalhados (assim como eu, ou até você) que ao invés de assustar, assusta-se também com seu próprio vulto... Você conhece um fantasma que tropeça ou, ainda, que se embola todo no próprio lençol na primeira ventania da noite? Eu, sim! E em achar graça de si quando percebe que o lobo era apenas a sombra da cama na cortina.
A partir de obras literárias diversas, há também o desejo de:
- resgatar histórias de culturas ancestrais;
- de trazer à consciência os locais do corpo onde ecoam as sensações, sentimentos e emoções;
- e de contar as histórias de mistério e suspense dos livros que eu adoraria ter escrito.
Histórias de encanto e de espanto, divertidas, nas quais a ação transita entre as exigências da narração realista a sedução da fantasia, que fazem do “faz de conta”, algo possível de alcançar, tocável... Vivenciável. O ouvinte, ora como testemunha, ora hesitante sobre a veracidade dos fatos.


SOPA DE BRUXA

SOPA DE BRUXA

SOPA DE BRUXA

SOPA DE BRUXA






SAMUEL, 6 ANOS - HISTÓRIAS DE TERRIR - RELATO DESENHADO DE PRÁTICA






Atmosfera sombria: Virada Cultural 2015

Caindo na armadilha – livros escolhidos:

1. “Quem Tem Medo de Bruxa?” 
(de Fanny Joly e Jean Noel Rochut.)

 2. “Fome de Monstro”  
(de Ed Vere)

3.“Histórias de Fantasmas”  
(de Michael Cox)

4. “O Livro dos Medos”  
(coletânea de contos de vários autores, selecionados por Heloísa Prieto)

Entre outros títulos.








Sinopse:
“Histórias de Terrir”
Bem vindo ao universo do encanto, das surpresas, do riso e do espanto. Pra começar, imagine que você está andando por uma rua perto de sua casa quando, do nada, é engolido por um buraco escuro... depois, se depara com bruxas assustadas... não, assustadoras! E, enfim, não muito longe dali, encontra seres monstruosos, lambendo os lábios, com fome de... você?
Nesta sessão de contos, desvendaremos “Quem Tem Medo de Bruxa?”, quem tem “Fome de Monstro”, quem tem “Histórias de Fantasmas” pra contar e quem terá coragem de abrir as páginas d´ “O Livro dos Medos”...

Faixa etária: Livre

As vítimas:público participante da Virada Cultural 2015.





Com quem?

Eliana Bach – Rosa
Contadora de Histórias, Atriz, Professora e Diretora de Teatro, Arte-educadora, e Professora do Ensino Infantil e Fundamental I.
Pós-graduanda do curso de Psicopedagogia na Universidade Anhembi-Morumbi - SP, com bacharelado e licenciatura em Educação Artística com ênfase em Artes Cênicas, pela Universidade São Judas Tadeu – SP. Cursou Radialismo – Locução, no SENAC e Direção Teatral na Escola Livre de Teatro – Santo André, entre outros das diversas atividades artísticas, principalmente na área da Arte de Contar Histórias.
É professora efetiva na Prefeitura Municipal de São Paulo e diretora geral da Cia. dos Clownstrofóbicos, que direciona seus trabalhos principalmente para crianças e adolescentes.
Ministra cursos de formação, oficinas e workshops para atores, não atores e contadores de histórias em casas de cultura, SESCs, ONGs e escolas.

A Cia. dos Clownstrofóbicos
Desde 1999 levando à cena, temas que inquietam crianças e adolescentes, por meio de espetáculos teatrais, contação de histórias e intervenções performáticas, defendendo e garantindo a importância da fantasia e ofertando ao publico a possibilidade de vivenciar experiências sensoriais, ao mesmo tempo em que trazemos à tona nossas inquietações artísticas e pessoais de descobertas e aprendizado. 


















Os Três Lobinhos e o Porco Mau - de Eugene Trivizas