DIA A DIA DE UMA CASA DE BRUXA
O antes...
O depois!
Por quê?
(Dissecando em partes)
Narrativas de
acontecimentos sobrenaturais sempre estiveram presentes nas diversas culturas
humanas. Os fenômenos, o fantástico e o sobrenatural, inexplicáveis do ponto de
vista da razão, parecem sempre ter fascinado o ser humano.
O terror, gênero da literatura, tem sua origem na cultura popular. Histórias
transmitidas oralmente de geração para geração, por meio de lendas, fábulas,
“causos”, contos, ainda causam fascínio com suas personagens
instigantes/intrigantes que povoam o imaginário.
Essas histórias permanecem importantes pela possibilidade de despertar o
leitor/ouvinte para o entendimento de questões como o medo e a morte.
O medo é um sentimento essencial para a sobrevivência humana, pois ajuda
a evitar o perigo e a progredir. O medo também pode causar prazer, ao liberar
no organismo substâncias como adrenalina e endorfina, daí as pessoas buscarem
essa sensação.
Muitos contos de suspense e terror tratam do comportamento e virtudes
das pessoas. Histórias de terror, na sua potencialidade, podem auxiliar na
compreensão do mundo.
A criação de imagens interiores durante o
ouvir/ler/contar surge como possibilidade libertadora que adquire importância
na construção do conhecimento e do desenvolvimento, tanto individual como nas
relações sociais. Na trajetória da criança, ouvir histórias pode
ser uma viagem através da imaginação por caminhos infindos de descobertas: outros lugares, outros tempos, outros jeitos de
viver, de agir e de ser. É ação lúdica, movida por fantasia e imaginação.
A partir do fascínio provocado pelas histórias de
terror, dentro do projeto “Histórias Bem Contadas” surgem as
“Histórias de Terrir”.
Como? (Um
pouco de arrepio…)
“Histórias
de Terrir” surge do desejo de revisitar as vivencias de uma infância entre
irmãos, permeadas por histórias ‘de cemitério’, de mãos sem dono, de seres
que moram debaixo da cama e no escuro dos armários, e de tudo aquilo que não
se vê.
E a graça, onde está? No riso nervoso e catártico da descarga de
adrenalina; em descobrir que existem monstros que são tão atrapalhados (assim
como eu, ou até você) que ao invés de assustar, assusta-se também com seu próprio
vulto... Você conhece um fantasma que tropeça ou, ainda, que se embola todo no
próprio lençol na primeira ventania da noite? Eu, sim! E em achar graça de si
quando percebe que o lobo era apenas a sombra da cama na cortina.
A partir de obras literárias diversas, há também o desejo de:
- resgatar histórias de culturas ancestrais;
-
de trazer à consciência os locais do corpo onde ecoam as sensações,
sentimentos e emoções;
- e de contar as
histórias de mistério e suspense dos livros que eu adoraria ter escrito.
Histórias
de encanto e de espanto, divertidas, nas quais
a ação transita entre as exigências da narração realista a sedução da
fantasia, que fazem do “faz de conta”, algo possível de alcançar, tocável...
Vivenciável. O ouvinte,
ora como testemunha, ora hesitante sobre a veracidade dos fatos.
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SOPA DE BRUXA |
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SAMUEL, 6 ANOS - HISTÓRIAS DE TERRIR - RELATO DESENHADO DE PRÁTICA |
Atmosfera
sombria: Virada Cultural 2015
Caindo
na armadilha – livros escolhidos:
1. “Quem Tem Medo de Bruxa?”
(de Fanny Joly e Jean
Noel Rochut.)
2. “Fome de
Monstro”
(de Ed Vere)
3.“Histórias de Fantasmas”
(de Michael Cox)
4. “O Livro dos Medos”
(coletânea de contos de vários autores,
selecionados por Heloísa Prieto)
Entre outros títulos.
Sinopse:
“Histórias de Terrir”
Bem
vindo ao universo do encanto, das surpresas, do riso e do espanto. Pra começar, imagine que você está andando por uma rua perto de sua casa quando, do nada, é engolido
por um buraco escuro... depois, se depara com bruxas assustadas... não,
assustadoras! E, enfim, não muito longe dali, encontra seres monstruosos,
lambendo os lábios, com fome de... você?
Nesta sessão de contos, desvendaremos “Quem Tem
Medo de Bruxa?”, quem tem “Fome de Monstro”, quem tem “Histórias de Fantasmas”
pra contar e quem terá coragem de abrir as páginas d´ “O Livro dos Medos”...
Faixa
etária: Livre
As vítimas:público participante da Virada Cultural 2015.
Eliana Bach – Rosa
Contadora de Histórias,
Atriz, Professora e Diretora de Teatro, Arte-educadora, e Professora do Ensino
Infantil e Fundamental I.
Pós-graduanda do curso
de Psicopedagogia na Universidade Anhembi-Morumbi - SP, com bacharelado e
licenciatura em Educação Artística com ênfase em Artes Cênicas, pela
Universidade São Judas Tadeu – SP. Cursou Radialismo – Locução, no SENAC e
Direção Teatral na Escola Livre de Teatro – Santo André, entre outros das
diversas atividades artísticas, principalmente na área da Arte de Contar Histórias.
É professora efetiva na
Prefeitura Municipal de São Paulo e diretora geral da Cia. dos
Clownstrofóbicos, que direciona seus trabalhos principalmente para crianças e
adolescentes.
Ministra cursos de formação,
oficinas e workshops para atores, não atores e contadores de histórias em casas
de cultura, SESCs, ONGs e escolas.
A
Cia. dos Clownstrofóbicos
Desde 1999 levando à
cena, temas que inquietam crianças e adolescentes, por meio de espetáculos
teatrais, contação de histórias e intervenções performáticas, defendendo e garantindo
a importância da fantasia e ofertando ao
publico a possibilidade de vivenciar experiências sensoriais,
ao mesmo tempo em que trazemos à tona nossas inquietações artísticas
e pessoais de descobertas e aprendizado.
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Os Três Lobinhos e o Porco Mau - de Eugene Trivizas |