Eu, Mariozinho Telles, na condição de cidadão brasileiro, eleitor e artista que celebra o estado de direito, que comemora o terceiro mandato do partido que elegeu, que colabora com o desenvolvimento da economia da cultura, munido de minha infinita paciência (característica imprescindível da pesquisa, da criação e da realização cultural e artística), apelo ao bom senso e solicito a imediata saída dos invasores da FUNARTE de São Paulo, o pronto restabelecimento da normalidade deste órgão que também me pertence, o pleno funcionamento de todas as suas atividades, o respeito obrigatório aos seus funcionários, a retomada do diálogo democrático pelas vias aceitáveis no convívio social civilizado e o livre exercício da gestão em curso empenhada em árdua tarefa de saldar o déficit deixado pela gestão anterior e retomar o curso da implementação das políticas públicas para a cultura pelas quais ansiamos todos.
Creio que não preciso explicar, nem justificar, uma letra do que escrevo, o tamanho da minha perplexidade, o motivo da minha indignação, a razão do meu repúdio a esta violência e ao uso ilegítimo da representação na minha atividade profissional em atos de barbárie.
Sem mais
Mariozinho Telles
*Via Rede Cultura Infância
