Histórias Bem Contadas - SP - Brasil

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domingo, 24 de novembro de 2013

O erro!

 

"Isso é o palhaço, isso é a técnica da palhaçaria: o erro. O erro é a nobre arte do palhaço. A imperfeição. A aceitação da sua inadequação. Eu sou inadequado, e agora? Vai deprimir por causa disso, ou vai rir?"
Márcio Libar (ator) - via Marcelo Dalla


**Você ficou desfocada... Tudo que consigo ver com definição são as estampas e um sorriso acanhado.

*Pois, então, viu tudo!!! ENTENDEU???

Os dez equívocos do teatro infantil - por Dib Carneiro Neto




Leia a lista dos vícios mais frequentes presentes em peças dirigidas a crianças e adolescentes

São Paulo - Há um festival de equívocos nos palcos do teatro infantil e isso faz aumentar o preconceito dos adultos com relação a esse tipo de arte. O oportunismo chega ao ponto de se criar a seguinte situação: quando uma peça é boa e recebe elogios nos jornais, outros grupos montam textos com títulos parecidos ao do espetáculo elogiado, para criar a confusão de nomes e conseguir atrair o público mais desavisado.

A seguir, uma lista dos defeitos mais comuns.

1) Excesso de intenções didáticas - Não é preciso ser explícito, criança é capaz de entender sugestões, simbologias. Arte é feita de alegorias, de metáforas. Estranheza é saudável. Criança tem capacidade de interpretar o que vê.

2) Uso de humor fácil e grosseiro - Muitos autores lançam mão de bordões televisivos para fazer a plateia rir ("da hora", "fala sério", "faz parte"). Isso cria no autor um falso retorno de aprovação do humor da peça. Essa facilidade de recorrer a bordões chulos e vazios da TV é um recurso pobre, que só escancara a incapacidade do autor de criar situações engraçadas por elas mesmas.

3) Excesso de efeitos multimídias - Muitos autores ficaram com ideia de que, para atingir o jovem no teatro, basta levar para o palco os recursos tecnológicos a que esse jovem está acostumado a lidar, ou
seja, a linguagem de videoclipe, a rapidez da internet, as cenas pré-gravadas em vídeo e exibidas em telões em cima do palco. Mesclar linguagens artísticas diferenciadas é uma atitude até coerente com o
universo adolescente. Mas abusar disso é lamentável e afasta os autores das especificidades da carpintaria dramatúrgica.

4) A obsessão pela lição de moral - Teatro infantil não tem a obrigação de encerrar em si uma bela lição construtiva. Em vez do dedo em riste e da lição de moral, vale mais a pena, e é até mais honesto, tentar contar livremente uma história e deixar que a criança se identifique, que a criança a vivencie por si mesma. Não é necessário invadir o imaginário da criança com regras de conduta.

5) Edulcoração dos contos de fadas - Os contos de fadas nasceram muito mais realistas, muito mais cruéis do que eles são hoje. Hollywood e os estúdios de Walt Disney transformaram tudo em final feliz, valorizando excessivamente o triunfo do amor e da bondade. Reduziram o poder transformador de um conto de fadas, minando neles a capacidade de fazer uma criança amadurecer. Um conto de fadas oferece significados em muitos níveis diferentes e enriquece a existência da criança em muitos modos.

6) Participação forçada da plateia - Até hoje, muitos autores de teatro infantil reproduzem aquela velha cena em que um personagem se esconde do outro e quem procura se dirige à plateia com a infalível pergunta: "Pra onde ele foi?" A garotada e até os pais entram no jogo e lá se vão uns dez minutos de "Foi pra lá", "Não, foi por ali", "Agora, está aqui" e assim por diante. O autor fica feliz porque acha que conseguiu promover uma interação do espetáculo com o público. Quem foi que disse que, para estar interagindo com o espetáculo, uma criança tem de berrar, sapatear, gritar? O profundo silêncio de uma plateia, muitas vezes, é a maior prova da interação, da comunicação com o espetáculo.

7) Obsessão pela segmentação - Existe hoje uma tendência mercadológica castrante e limitadora, que segue distribuindo rótulos em profusão às manifestações artísticas, enquadrando tudo em faixas etárias, dividindo o mundo em categorias fechadas, acomodando a arte em gêneros estabelecidos. Teatro infantil é, antes de tudo, teatro. E como tal, no máximo, pode ser classificado por sua boa ou má qualidade.

8) Uso abusivo e despreparado da linguagem dos clowns - Proliferam pelos palcos montagens em que os autores encaixam uma bola vermelha na ponta do nariz e acham que isso, por si só, já faz um espetáculo teatral. A linguagem do clown é difícil, especializada, deve ser trabalhada com rigor, com muito critério e criatividade. As crianças são submetidas no palco a típicos shows de palhaços de festinhas de aniversário e os pais saem achando que levaram o filho ao teatro infantil. Isso também vale para os espetáculos de bonecos. Não bastar comprar fantoches no loja da esquina e montar um espetáculo.
Artistas estudam anos e anos para entender da arte de manipulação de bonecos.

9) Diálogos mal escritos e ineficientes - Dramaturgia é antes de tudo literatura e, por isso, deve ter todos os compromissos com a profundidade e a criatividade da literatura, sem perder o pé da oralidade. O discurso teatral é uma expressão artística que tem de ser encarada com responsabilidade, porque o texto dramático tem a capacidade específica de reproduzir as falas sociais, as aspirações, os sonhos e as esperanças. Peça infantil com diálogos descuidados, frases mal construídas, ideias truncadas, é um mau teatro.

10) Mercantilização do espetáculo teatral - Há quem não seja tão rigoroso com relação a esse aspecto, mas realizar sorteios de produtos no final dos espetáculos é um desvirtuamento da função do teatro, é um mercantilismo desnecessário. A criança tem de levantar da poltrona concentrada no que viu, na arte que desfilou pelo palco o tempo todo e não preocupada se o número de sua poltrona vai ser o número sorteado para ganhar os brindes. Teatro não é programa de auditório.

sábado, 23 de novembro de 2013

Bar do Frango - Sarau

 

Nas minhas 'anDANÇAS' encontrei isso aqui:
https://www.facebook.com/groups/170452733101060/

Bem atrasada! Mas, dá tempo!!!

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Meu palco!!!



Reflexões rasas

"Se você tem uma laranja e troca com outra pessoa que também tem uma laranja, cada um fica com uma laranja. Mas se você tem uma ideia e troca com outra pessoa que também tem uma ideia, cada um fica com duas."
Confúcio

*O que Confúcio não falou: corre-se o risco de ficar 'só' com a ideia e alguém com os louros! 

www.ideiasdanessa

Ensaiando para guardar, desmontar, devolver...


Guarde os livros... E que eles possam, logo menos, estar no palco principal, e não guardadinhos.
Muito muito muito obrigada!!! *Com amor!



"...sendo que a chama permanece acesa, certo??? Essa tocha é a mola para o novo impulso. Uma parada é só pra refazer a respiração, sem a qual nada sobrevive. Respire e sorria: aumenta a endorfina!" (Rosa Guimarães)



*PORQUE O MEU QUINTAL É A RUA... O MUNDO!!!

...


http://www.satyrianas.com.br/onibus-m364/

O M364 é um coletivo de artistas itinerante que utiliza um ônibus como moradia de alguns membros e palco de suas apresentações. O ônibus em si pode ser considerado uma instalação, do artista Loro Verz.


Quinta-feira, 14 de Novembro

20h – Jantar Performático
Instalação performática – um jantar comemorativo que será realizado na parte superior (teto) do ônibus, numa mistura de ficção e realidade.
Com Steves Hiandrey e convidados. Duração: 2 horas.

23h – Faca que não Corta
Monólogo em que uma noiva, prestes a realizar seu maior sonho, que é o casamento, divide com o publico suas angustias e devaneios. Exercício cênico realizado pela atriz Izabel Lima, a partir das oficinas culturais, na Fundação Casa e de fragmentos literários de textos de Carlos Drummond de Andrade e do poema Os Três Mal-Amados, de João Cabral de Melo.
Direção e elenco: Izabel Lima.
Duração: 40 minutos.


Sexta-feira, 15 de Novembro

20h – Historias Que Sua Mãe (NÃO!) Contou
Contação de historias - um espaço delimitado, em frente ao ônibus, será estendido um tapete com diversos títulos da literatura, numa abordagem individual e intimista, oferecendo leituras de diferentes gêneros literários: histórias, contos, poesia, poemas, crônicas, etc... O título deverá ser escolhido pelo ouvinte. Será facultativo ao ouvinte ouvir a historia inteira, ou interrompe-la à seu gosto. Neste momento fica aberto para devolutivas, caso a pessoa queira relatar algo.
Direção e elenco: Eliana Bach.
Livre.


Sábado, 16 de Novembro

17h – Historias Bem Contadas ou O Sumiço do Joãozinho
Leitura dramática – Professora, ao acordar atrasada para mais um dia de trabalho, tropeça, bate a cabeça e se depara com algo incrível: encolheu! Neste novo momento, encontra-se com uma das bonecas de sua infância, provocadora de tal façanha. Juntas elas irão redescobrir o valor da amizade, por meio de brincadeiras e de histórias, que levam a professora a resgatar o prazer de estar com crianças.
Texto e direção: Cia dos Clownstrofóbicos.
Elenco: Eliana Bach e Carina Gotardelo.
Duração: 40 minutos.
Livre.

22h – Na Garagem
Bailinho dos anos 80 e 90 – performance interativa que resgata os bailinhos dos anos 80 e 90 realizados nas garagens, com muita música romântica e uma vassoura proporcionando a troca de casais. A nostalgia estará solta no ar.
Criação e elenco: Coletivo M364.
Participação do publico em geral.

23h - PLÁG!US
Edições, reedições, leituras, releituras. A partir de elementos do filme FOR FAKE, de Orson Welles. O PROJETO PLÁG!US defende a cultura da cópia com autenticidade. Tendo a música como fio condutor, os artistas transitam em gêneros musicais variados agregando elementos do teatro e da cultura urbana.
Direção e elenco: Izabel Lima e Valter Nu.
Duração: 40 minutos.


Domingo, 17 de Novembro

18h – Historias Que Sua Mãe (não!) Contou
Intervenção - a atriz Eliana Bach – Rosa vai percorrer todo o espaço do abrangido pelo festival e será feita uma abordagem individual e intimista, oferecendo leituras de diferentes gêneros literários, historias, contos, poesia, poemas, crônica, etc… O titulo devera ser escolhido pelo ouvinte. Será facultativo ao ouvinte ouvir toda a historia. Neste momento fica aberto para devolutivas, caso a pessoa queira relatar algo.
Direção e Elenco: Eliana Bach.

20h – Luxúria
Leitura dramática com Eliana Bach. A atriz vive a história de uma mulher presa ao passado, que através de um monólogo ora cômico, ora dramático, caminha para desvendar o que mais lhe atormenta. A personagem conta fatos da sua infância até os dias de hoje e expõe sua vida, numa trajetória de luxúria e decisões trágicas, discorrendo sobre seus desejos, prazeres e remorsos.
Direção: Tadeu Loppara.
Duração: 40 minutos.


http://www.satyrianas.com.br/sexta-feira/
*20h Historias que sua mãe (não!) contou – Ônibus M364 – Praça Roosevelt

http://www.satyrianas.com.br/sabado/
*17h Historias Bem Contadas ou O Sumiço do Joãozinho – Ônibus M364 – Praça Roosevelt

http://www.satyrianas.com.br/domingo/
*18h Historias que sua mãe (não!) contou – Ônibus M364 – Praça Roosevelt
*20h Luxúria – Ônibus M364 – Praça Roosevelt

...

COMUNICADO:

Apesar de termos sido selecionados e de constarmos na programação virtual e impressa do festival As Satyrianas, infelizmente a produção do evento só conseguiu da CET, às 14h da quarta, 13, uma autorização verbal para que o Ônibus M364, ao qual todas as minhas ações estão vinculadas, estacione na Praça Roosevelt, nos dias das nossas apresentações. Infelizmente, nos dias de hoje 'o que não foi escrito não foi dito' e, os meninos (artistas) que MORAM no ônibus, não podiam (e nem deviam!) se arriscar, já que, segundo eles, a organização do festival não se mostrou clara em interceder por eles em caso complicações.
Portanto, foi decidido pelos grupos e Cias que fazem parte deste Coletivo, que não nos apresentaremos.
A produção do festival se pronunciou por volta de 1h30pm de quinta feira, comunicando que a autorização da CET havia saído naquele momento, porém a decisão do M364 foi, a de, realmente, manter sua decisão.

Nem me estendo em dizer dos meus sentimentos!
Eu trabalhei como se a autorização já estivesse em mãos, na certeza de que sairia. Porém, infelizmente, não há Ciência que comprove a intuição.

Mas, outras coisinhas, referentes à mecânica do ônibus, nos pegaram de surpresa e, se é que me entendem "a força da grana que ergue e destrói coisas belas..." Faltou!!!

Só quero AGRADECER de coração à vcs que me ajudaram emprestando e me presenteando com livros; às garotas que estavam animadas com as mediações; ao Bruno pelo 'corre louco'; a Laura que doou a mantinha e a Lila que emprestou aquela tenda show, a Rany, que tentaria disponibilizar um fotógrafo bacana pra termos registros bacanas... à Carina, pela disponibilidade, pelos momentos ímpares de criação. Tadeu, não será desta vez!
Às minhas irmãs que estavam por mim, do meu lado de lá... Mas, são necessárias do meu lado de cá!

Pois muito bem: a vida continua e meus processos e experimentos, tb.
O texto do infantil agora tá lindo. Na minha opinião, perfeito! E, assim que passar o cansaço de toda correria louca, vou armar uma AÇÃO BEM BACANA e, quem sabe, fechar o meu ano pessoal com 12 horas ininterruptas de ARTES??? E quero todo mundo comigo, no 'palco', nos bastidores ou na plateia. E vai ser lindo!!!

Quem me conhece, sabe do que sou capaz!!! Rsrsrsrsrrsrsrs... (esqueçam o ovo, as torradas, a salsicha na panela de pressão... Ah, o frango com laranja e limão deu super certo! E acertei o ponto do arroz!!!)

Agora já não posso mais me permitir vencer pelo cansaço e/ou pela falta de fé. Os deuses do Teatro fazem sofrer, mas não abandonam!

'Bora lá, que a vida real me chama!
É isso, seres! Muita, muita, muita GRATIDÃO!!!


DOC 18/09/2013 – Página 12

PORTARIA Nº 5.421, DE 17 DE SETEMBRO DE 2013

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições legais, e CONSIDERANDO:

- a necessidade de se assegurar o fiel cumprimento do disposto na Lei Federal nº 8.666/93 e os artigos 13 a 17 do Decreto Municipal nº 44.279/03;

- a importância de se analisar, selecionar e indicar eventos/ espetáculos de caráter culturais e/ou artísticos, bem como indicar profissionais para a seleção desses eventos/espetáculos;

RESOLVE:

Art. 1º - Constituir Comissão Especial com a finalidade de avaliar, selecionar e indicar espetáculos, bem como eventos e projetos culturais e/ou artísticos que serão levados a efeito nos Centros Educacionais Unificados, nas Unidades Educacionais e outros espaços indicados pela Administração.

Art. 2º - Designar para integrá-la, os servidores abaixo indicados:

Ivete do Carmo Thomaz Perez RF 736.247-1

Patrícia Boff RF 810.279.1

Renata Viana de Barros Thomé RF 803.293.9

Art. 3º - Compete, ainda, à Comissão ora constituída, emitir parecer acerca da contratação de profissionais aptos a integrar a Comissão de Seleção dos espetáculos relativos ao programa ProArt, conforme diretrizes estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação, com fulcro no inciso II e III, do artigo 25 da Lei Federal 8.666/93.

Art. 4º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário em especial a Portaria SME nº 1.288/12 e suas retificações e a Portaria nº SME 3.256/12.